terça-feira, março 18, 2008

(...) me causa muitas vezes letargia e uma expectativa irreal de que a vida se resolverá sozinha como num passe de mágica. Oscilo entre agarrar meus sonhos e desistir deles e pior ainda, nesta guerra, perco a minha realidade. Mas isso parece distante já. Parece que é ressaca pois me sinto mudando e empreendendo esta mudança.

Realidade: o choque inevitável....Desejos nem sempre são compatíveis com o real.
Às vezes precisamos exercitar o desapego para abrir espaço para coisas novas na nossa vida...

O desapego tem sido um grande exercício para mim... grande e frutífero...e leia-se desapego inclusive de processos mentais, pensamentos, emoções e etc...

A tal da Impermanência

Não tem como ser somente uma máxima teórica mesmo...esta é a prática da vida... as vezes alentadora e as vezes desesperadora, a máxima da impermanência!!!!
Um amigo me escreveu isto: "Parafraseando Rosane Granzotto: não somos serem incompletos, somos seres de criação".
Eu respondi:
É tão bom não pensar na incompletude cultural que nos repassam e acabamos introjetando desde sempre... é tão bom pensar em seres de criação e brincar com a nossa criatividade nos libertando de amarras sociais e fóbicas...
...E nos misturamos no ideal introjetado da sociedade atual o que nos distancia de nossos potenciais.
Sobre isso, estou falando de mim... Tenho feito o caminho inverso. Ao invés de olhar para estereótipos estou olhando pra mim e procurando o meu bem-estar...


(escrevi isto à uma pessoa mto querida)

sexta-feira, março 07, 2008

Julgar

O último aprendizado que eu tive foi não julgar, não emitir opiniões sobre outras pessoas sem ter (o que eu acho que posso ter) o conhecimento total das situações que as envolvem. Como isso é praticamente impossível é melhor me abster de julgamentos e comentários.
Fui julgada e quem me julgou, julgou pela aparência lógica de uma situação. Isto é outra coisa: acho que devemos aprender a nos proteger e deixarmos sempre bem claro situações que podem ser dúbias.
E pela omissão, pela dubialidade (existe essa palavra?) o meu julgamento foi pela aparência da situação.
Ainda bem que deu tempo de reparar. Mas já imaginou o estrago que a gente pode fazer com outrem sem saber realmente o que está acontecendo? E sem buscar coletar informações que julgaremos suficientes??
Será que existe informação suficiente? E a verdade existe?
A verdade se mantém quando pensamos na vida sob a égide da subjetividade?